Não é de hoje que restaurantes e lanchonetes buscam por novos formatos para atrair e manter seus clientes consumindo dentro de suas lojas.
Redes como Starbucks, por exemplo, reinventaram o ambiente onde consumimos café, para um local onde nos encontramos com amigos, trabalhamos ou apenas nos entretemos com o wi-fi liberado.
Em visita recente em lojas de Nova Iorque, um “detalhe” me chamou atenção – e “detalhe” está entre aspas, pois nada dentro da loja está lá à toa. A unipresença das mesas comunitárias nas lanchonetes, cafés ou restaurantes. Seja por um melhor aproveitamento do pouco espaço que as lojas tem, seja por um novo hábito de consumo, os mesões estão presentes no Starbucks, McDonalds, no badalado novo fast food Shake Shack e até em restaurantes self service como o Tree Hauss.
Há aqueles que gostam de estar juntos com os amigos em uma acomodação mais próxima como essa turma de adolescentes na loja do Mc Donalds em Wall Street. Detalhe para a loja que tem um DJ residente fazendo a identidade musical da loja.
Já o Starbucks com um perfil mais executivo, a presença de pessoas sozinhas com seus headphones, garante a “privacidade” em uma mesa onde o contato forçado pode ser algo desagradável.
No TreeHauss, um aconchegante restaurante à quilo, o balcão é a principal alternativa encontrada pela loja para ocupar um espaço concorrido para os apressados clientes que tomam café ou fazem suas refeições.
A presença dos mesões provoca reações diversas. Há aqueles que não curtem a proximidade de pessoas estranhas, forçando uma intimidade que pode tirar a privacidade de uma conversa. Já aqueles mais descolados utilizam sem parcimonia com seus amigos. Seja como for, elas estão marcando sua presença nas lojas e quem não curte, pode ficar em pé com o sanduíche na mão.
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