quinta-feira, janeiro 16, 2020

Um varejo mais humano


Quem nunca comprou um tamanho de roupa menor esperando perder peso e nunca usar? Quem nunca foi impactado por uma campanha de moda que fazia você olhar no espelho e se sentir péssimo?Com cada vez mais consumidores comprando de marcas que refletem seus próprios valores, os principais varejistas estão adotando um ponto de vista mais proprietário e se posicionando sobre as maiores questões sociais e culturais de nosso tempo para criar um relacionamento mais autêntico e pessoal com seus clientes.
Temas como Inclusão, Diversidade, Transparência, Acesso, Empoderamento Feminino, Sustentabilidade e Pessoas são fundamentais para marcas de moda, por exemplo. Um setor que historicamente se pautava em modelos inatingíveis, de corpos magros e esguios, de uma beleza inconsequente que , hoje em dia, não reflete aquilo que os clientes buscam.
Alexandra Waldman, Co-Fundadora e CCO da marca Universal Standard, apresentou nesta NRF Big Show seu forte propósito de trabalhar seu principal pilar de “Inclusão Revolucionária”. Simplesmente a marca criou um novo padrão de tamanhos de suas peças de roupa para que qualquer pessoa se enxergue no modelo. Seja obesa ou magra, loira ou morena, alta ou baixa, jovem ou idosa, a marca tem uma promessa forte que dialoga de maneira próxima da sua cliente: “Nós vendemos roupas para a pessoa que está no espelho. Não vendemos a numeração da etiqueta. Caso o seu tamanho mude (caso engorde ou emagreça) nos próximos 365 dias, nós trocamos a peça gratuitamente.”
É ou não é uma promessa que aproxima a mulher e estimula a valorização pessoal e a se aceitar como ela realmente é, e não buscar por modelos inatingíveis?
Este é um excelente exemplo de um varejo mais Humano.

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