Na matéria “Educação para o Consumo”, da Veja desta semana, é abordado um tema bastante atual sobre a publicidade hoje em dia. O ceticismo dos consumidores.
A matéria é focada no mundo infanto juvenil, que apresenta o resultado de uma pesquisa conduzida pelo Cartoon Network com 600 crianças de São Paulo (classe A/B, que assistem TV à cabo).
Alguns dados interessantes foram destacados:
-a meninada desconfia, e muito, das qualidades atribuídas aos brinquedos pela propaganda;
-59% dos participantes lembraram qual marca estava sendo anunciada (embora sabemos que lembrança de marca não corresponde à credibilidade);
-este número cresce quando tem uma celebridade ou personagem que fale a mesma linguagem deles. Na mesma pesquisa foi identificado que, muitos duvidam que as celebridades de fato usem os produtos que anunciam.
Apesar da pesquisa estar centrada em um público específico, o ceticismo dos consumidores não se restringe apenas ao mundo jovem. Esta nova postura se deve principalmente ao fácil acesso à informação que todos nós temos. Comparamos preços, pesquisamos o que é comentado sobre o produto que temos interesse. Cada twitt, cada post em blogs nos ajuda a questionar o que é apresentado na TV.
O resultado deste ceticismo é a crescente infidelidade ou o que chamamos de “falsa lealdade”. O consumidor se relaciona com a marca até encontrar algo novo ou que atenda à suas expectativas. Basta existir uma opção para trocar de marca.
Neste cenário as marcas devem, cada vez mais, pensar em novas formas de comunicar seu produto e ir além do comercial de 30", atingindo o consumidor de forma atraente, quebrando suas resistências. Ações de ativação, ferramentas mobile e internet são, hoje em dia, extremamente eficientes para quebrar este ceticismo.
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