quarta-feira, janeiro 12, 2011

Breve análise do varejo americano em 2010

O ano de 2010 foi um ano de cauteloso otimismo para o varejo americano. O corte de custos foi obrigatório para todos os tamanhos de negócio, assim como o estímulo a demanda no chão de loja, para que, com essa equação, a casa fosse reorganizada. Com as estruturas de custos e inventários alinhados, a produtividade aumentou. Isso ajudou os varejistas a compensar a baixa nas vendas.
Este último ano foi também um período em que o modelo de negócio focado no consumidor ganhasse força, até mesmo porque com poucos consumidores dentro das lojas, a disputa pelo “share of wallet” se intensificou. Para ganhar os corações e mentes dos consumidores, a indústria se focou em intensificar as interações com seus clientes. Com as compras mais fragmentadas, a qualidade da experiência que o consumidor vive na loja se torna um ponto principal de diferenciação.
Pensando nisso, as empresas refinaram a coleta de informações de seus consumidores e investiram mais tempo no monitoramento da satisfação do cliente. A partir da crescente influência da internet na decisão de compra dos consumidores, os varejistas ampliaram o uso de estratégias em mídias sociais para aumentar sua presença e relevância.
Para 2011 a confiança está de volta e, depois de alguns anos, os planos de expansão estão saindo do papel. Tudo parece que neste novo ano os varejistas voltarão a investir novamente não só em abertura de novas lojas, mas paticularmente em áreas de tecnologia da informação, consumer insight, coleta de informação, assim como ações de relacionamento e programas de lealdade, já que vem sendo cada vez mais difícil reter o consumidor fiel à sua loja.
Estes dados compõe um cenário bastante real do mercado americano, baseado em um estudo apresentado pela KPMG na NRF2011. Devemos analisar com algumas ressalvas quando comparamos com a realidade brasileira. Porém as tendências macro são as mesmas.

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