terça-feira, abril 05, 2011

Co-criação não é para qualquer marca.

O vídeo acima apresenta novas tendências de comunicação e de relacionamento entre marcas e consumidores. Ressalta a importância da participação do consumidor na co-criação e nas novas posturas que as marcas devem assumir.

A conjugação de vídeos de pensadores com o fácil acesso à informação e a necessidade insana dos gestores de marcas de não ficar atrás do que dita o senso comum do mercado, resulta em uma fonte tentadora para se realizar algo com sua marca nas redes sociais.

Hoje é indiscutível que o consumidor pode participar de forma ativa e próxima na construção e no desenvolvimento das marcas. Redes sociais, vídeos, mensagens, fotos, recursos e acessos não faltam para estimular os consumidores a participar de forma próxima da sua marca. Mas será que eles tem interesse em participar do processo da sua marca?

Antes de “incluir o consumidor para dentro do processo criativo”, muitos gestores não avaliam em qual estágio de desenvolvimento está a sua marca ou ainda qual história vem sendo contada aos seus consumidores e como eles enxergam essa relação.

Novos gerentes tem pressa. O mercado diz que você tem que ser rápido, ágil. No entanto, a velocidade da construção do relacionamento deve ser levada em consideração. Da mesma forma, muitas agências enxergam uma oportunidade em qualquer job para incluir uma sacada de co-criação. Muita clama nessa hora: As etapas não devem ser queimadas.

Desenvolver uma ação colaborativa, não é para qualquer marca ou produto. Assim como não é para qualquer tipo de consumidor. Para ser desenvolvida uma ação com sucesso ela tem que ser pensada a partir da história que a marca construiu ao longo dos tempos. Se uma marca nunca se comunicou com seu consumidor de forma próxima, talvez não seja o momento corrreto de pedir sua opinião, seu depoimento, chamar o consumidor para realizar a co-criação de sua campanha. Os consumidores muito provavelmente não terão referências sobre a marca e o que surgirá sera o lugar comum e ideias pré-concebidas.

Várias empresas usam referências de cases de sucesso para passar um briefing para suas agências criando expectativas tão altas quanto a quantidade de views de um hit do YouTube. Querem uma fórmula mágica de sucesso que não existe.

Conhecendo as limitações e a real situação de sua marca antes de pedir algo extremamente inovador, “fora da caixa” ou co-criativo, é o primeiro passo para o desenvolvimento de um movimento colaborativo ou você correrá o risco de seus consumidores simplesmente ignora-lo.

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