Depois de um dia de trabalho, chego em casa e faço a
tradicional pergunta:
“Cadê o amor do papai?”
Meu filho de 9 anos respondeu rapidamente:
“Não sabe? Procura no Google.” – e voltou a jogar seu game…
A espontaneidade da resposta, sem dúvida, me surpreendeu.
Mas não estou sozinho. Prova disso está na estudo Riologia conduzido pela NBS e
pela Casa 7 Núcleo de Pesquisa que traçou o perfil das crianças nascidas entre
2001 e 2007.
A geração em que Google, YouTube, Facebook, iPod, iPad e iPhone fazem parte das suas rotinas e da forma como
vêem e interagem com o mundo, foram batizados de Geração F5 (referência à tecla de
atualização) em função dos 5Fs que caracterizam suas interações:
Full time (informação
o tempo todo),
Feed
(acesso a conteúdos de diversas fontes),
Filtro (conseguem selecionar naturalmente o que é de
interesse),
Foco (se aprofundam no que gostam) e,
Flexibilidade (recomeçam o tempo todo esse processo,
passeando entre diversos assuntos e fontes).
São crianças que passam em média 2h39min por dia na internet. Os meninos, como acontece lá em casa, preferem os jogos e as meninas, as redes sociais. Cabe sempre aos pais a colocar os limites, controlar e tmabém estimular o envolvimento.
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